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O Sporting fez um excelente campeonato. Nas restantes competições não fez nada de extraordinário, mas no campeonato foi efectivamente muito bom. Conseguimos a melhor pontuação da história do clube (pelo menos nos campeonatos com 34 Jornadas e a 3 pontos), mas, insuficiente para conseguir o 1º lugar. Um campeonato que basicamente se decidiu nos detalhes.

 

Detalhes como o falhanço do Bryan Ruiz na derrota contra o Benfica por 0-1. Bastava que essa bola tivesse entrado e o campeonato era nosso.

Mas isso são circunstancias do próprio jogo. Pode acontecer.

 

Mas fundamentalmente, este campeonato escapou devido a uma estrutura amadora e que vive do populismo para o populismo - a velha máxima do "não me deixem cair!".

 

Pois uma estrutura forte, ao longo dos tempos, por exemplo:

- Não diria que os adversários têm que começar a dar mais luta.

- Não diria que os adversários tremem todos os dias.

- Não diria para os adversários olharem bem para nós, pois já não sairíamos do 1º lugar.

- Não perderia jogadores para os rivais como Danilo e Mitroglou (entre outros).

- Não teria a cobardia de não olhar nos olhos perante quem critica no facebook, faltando a reuniões da Liga e da FPF.

- Não se metia em picardias com directores de comunicação do Benfica.

- Não deixaria que o treinador proferisse frases que picaram os nossos rivais como o "não considero Rui Vitória treinador", conhecendo a sua personalidade.

- Não tirava André Carrillo a Jorge Jesus, só porque não conseguiu chegar a um entendimento com o jogador e empresário.

- Não vendia e trocava o Montero por um Barcos vindo da China e em má forma física, quando supostamente há duas "almofadas financeiras" para acautelar os prejuízos do caso Doyen.

- Não teria um presidente que se senta no banco de suplentes, mas que nas derrotas, amua e "foge" imediatamente para o balneário, deixando o treinador a dar cara perante os adeptos - como fez na derrota em Alvalade contra o Benfica.

- Não teria um presidente que se dá ao ridículo de ser expulso do banco mais do que uma vez ao longo do campeonato.

 

 

Muitos dirão que haverá uma continuidade e que este é que é o caminho. Mas, na verdade, será que tão cedo teremos tão flagrante oportunidade?

Um clube que não ganha o título há 14 anos não se pode dar ao luxo de brincar com o fogo. Efectivamente, brincou-se com o fogo, e previsivelmente, foi o Sporting quem saiu humilhado.

 

Fomos nós quem demos força ao Benfica, quando os benfiquistas ainda estavam muito divididos acerca de Rui Vitória.

 

E como já tinha escrito aqui no blog, foi uma irresponsabilidade encostar Carrillo e vender Montero. Perdemos 14 pontos com as suas ausências, quando terminamos o campeonato a 2 pontos do título.

Quando se contrata um suposto Ferrari (Jorge Jesus), não se lhe tira gasolina a meio do percurso...

 

Jorge Jesus tem defeitos, (está ligado à união que os benfiquistas prestaram em torno de Rui Vitória e jogadores) mas ainda o desculpo, pois não é o máximo representante do clube. E se ele quiser continuar num clube com uma estrutura de pés-de-barro, será de enaltecer. E se querer sair para o FC Porto ou para o estrangeiro, quem o poderá condenar enquanto profissional?

 

O melhor para o Sporting seria Jorge Jesus continuar, e finalmente, termos um treinador a dar continuidade às suas ideias de jogo.

 

Mas se ele quiser permanecer em Alvalade várias épocas, espero que surja um candidato que dê garantias de credibilidade, e seja um verdadeiro suporte para com Jorge Jesus.

 

 

PS: Quando Jorge Jesus afirmou que já tinha pago os seus 3 anos de salário com a presença na próxima edição da champions, quem sabe, se não terá sido um sinal que nos deixou a todos nós. Pois como disse aqui no blog, ele não tinha o direito de proferir aquelas declarações.

E já no passado Domingo em Braga, vou a repetir que tem "mais 2 anos de contrato", mas não o dizendo de uma forma firme e convicta.

É o Sporting e Jorge Jesus quem estão a alimentar estas dúvidas...

Pessoalmente creio que ele está a ponderar todas as hipóteses - e muito se deve ao que eu escrevi neste artigo.

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A derrota do FC Porto no Dragão perante um Tondela que está na última posição na Liga, é mais um claro sinal de que a actual politica desportiva dos dragões iniciada em 2014\2015, foi feita em cima do joelho.

Com o receio do Benfica iniciar um novo ciclo hegemónico no futebol português, desbarataram milhões e milhões em muitos jogadores estrangeiros. Tanto foi, que a única referencia do balneário do FC Porto foi relegado para o banco, para contratarem um Casillas longe dos seus tempos áreos de guarda-redes.

Uma politica desportiva deste género, a correr esse risco, teria que ter sido com um treinador experiente e de provas dadas. Lopetegui nunca deu essas garantias, e Peseiro já veio tarde - e só piorou a situação.

Foi assim com o FC Porto, como foi com o Sporting de Luís Duque e Carlos Freitas em 2011-2012. Também nesse periodo, o Sporting gastou muito dinheiro para reconstruir uma equipa, mas não souberam gerir a questão do treinador, e quando chegou Jesualdo Ferreira, já era tarde para salvar a época.

 

 

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