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 58 títulos depois, com Taças\Ligas dos Campeões e Taças UEFA\Ligas Europa pelo meio, Pinto da Costa, começa nos dias de hoje, a ter oposição interna. Para além dos muitos milhões gastos nas duas últimas épocas para não ganhar praticamente nada, soube-se, que a família Pinto da Costa, lucrou com comissões de transferências de jogadores - mais concretamente o seu filho Alexandre.

Para muitos dos adeptos do FC Porto, não há palmarés algum que desculpe o que está a acontecer no seu clube.

É a isto que eu chamo de cultura de exigência. E o que é a cultura de exigência?

Na minha perspetiva, a cultura de exigência, por exemplo, não é pedir que um grupo de jovens jogadores sem experiencia de Champions e de lutar por títulos, consigam fazer mais do que não podem e sabem.

A cultura de exigência pratica-se diariamente, e em coisas simples. É simplesmente pedir rigor, seriedade, transparência, dignidade, respeito, ética, respeitar a história do clube e os seus sócios\adeptos, etc.

A cultura de exigência tão apregoada nos dias de hoje, é tudo menos aquilo que se vive actualmente em Alvalade.

Na ilusão de ganhar finalmente um campeonato, fecha-se os olhos aquilo que está a ser uma gestão que tem muito que se lhe diga. Pois o Sporting tem que se preparar para o presente, mas fundamentalmente para o futuro. E nunca passando por cima da identidade histórica do clube, e pelo respeito que o maior património do clube merece - os seus sócios e adeptos.

Se formos campeões, temos que dar mérito à actual direcção, mas também não nos podemos esquecer que a actual administração são profissionais remunerados. Nós sim, seremos os verdadeiros campeões. E independentemente de sermos ou não os campeões, temos que exigir sempre o que eu já referi. Só assim poderemos crescer sempre mais e mais...

E só quem não é sério, é que não se prestará a uma gestão rigorosa e 100% transparente perante todos nós.

Mas infelizmente, a mentira, a demagogia, a falta de respeito, têm sido o pão nosso de cada dia.

 

Vamos a alguns exemplos de gestão e actos aos quais nós temos fechado os olhos aos longo dos tempos:

- Ter um presidente que quando era oposição, deu mais de 60 entrevistas e escrevia o que queria no seu facebook, e atualmente, apelida os que hoje o criticam, de "Governo-Sombra".

- Ter apelado aos sócios numa Assembleia-Geral de Abril de 2012, para chumbarem uma proposta da então administração, pois a solução estariam nuns investidores russos e americanos com 120 milhões para investir no clube.

- Ter-se "esquecido" dos seus "fundos" (que nunca existiram), e promover-se a ele próprio em viagens pela FIFA, UEFA, UE, etc, numa suposta luta contra os fundos. Mas mais tarde, só através do Leaks, tenhamos sabido que afinal, o fundo do Sporting era o Recretivo de Caála.

- Criticar antigas administrações por pagar comissões, mas no fim de contas, só através do Leaks, tenhamos sabido que temos enriquecido um antigo empresário das carnes, o Costa Aguiar.

- Criticar as comissões, mas ter um Inácio na estrutura, que já foi corrido do Vaslui da Roménia por partilhar comissões com empresários.

- Prometer em campanha eleitoral contratações cirúrgicas, e nos 2 anos de Carvalho\Inácio, já irmos em mais de 50 jogadores banais.

- Deixar sair Carrillo para o Benfica a custo zero, não o aproveitando a nível financeiro, e ainda o tirando ao treinador Jorge Jesus, quando estava a ser o melhor jogador, e era o único extremo com condições para dar garantias nessa posição do terreno.

- Vender um Montero para ir buscar um Barcos à China.

- Despachar a questão dos 2 milhões mistério da transferência de Montero para o facebook pessoal do presidente, somente com vitimizações, e não esclarecendo nada de concreto.

- Achar que podia ser campeão com as suas contratações "cirúrgicas".

- Sentar-se no banco de suplentes, mas colocar-se à margem nas derrotas, seja com posts de facebook a criticar jogadores, seja a refugiar-se imediatamente para os balneários.

- Incompatibilizar-se com o treinador, e pedir ao dono da empresa de catering que fornece o Sporting, que faça o trabalho sujo para enganar os adeptos, difamando o treinador, e poder despedi-lo (aqui não nos deixamos enganar).

- Processar sócios por terem opinião.

- Perseguir anos e anos de dirigismo do Sporting.

- Fazer uma auditoria de gestão, não fazendo uma única pergunta aos visados, demonstrado que querem difamar anos e anos de história do Sporting a qualquer custo.

- Ridicularizar 50 anos da história do clube, no núcleo de Alenquer.

- Despedir um jovem treinador com potencial, para contratar um treinador de 5 milhões, muito aquém de valer esse dinheiro - como esta temporada o tem demonstrado.

 - Rasgar contratos e perder processos em tribunal.

- Proferir termos que envergonham a instituição como "trampa", "nádegas", "belfodil", etc.

- Escrever comunicados por tudo e por nada. Nem que seja para apelar a adeptos para não dormirem numa determinada cadeia de hotéis.

- Ter uma SportingTV onde temos programas miseráveis como o Futebol de Perdição, e os comentários do Carlos Dolbet.

- Ter na Academia um Virgílio, que desde 1990 não fazia nada no futebol. Um enorme cheiro a tacho.

- Desinvestir na formação e tendo já os consequentes maus resultados desse brilhante acto de gestão.

- Estar em constante picardia com o Benfica para desviar as atenções da sua incompetência.

- Ter jogadores que lhe dizem na cara que ele é "mentiroso", e que "quem não sabe perder, não sabe ganhar".

- Afirmar que daria pontapés no rabo de num árbitro.

- Afirmar que o Sporting é nosso (dele).

- Apelar aos sócios para não o deixarem cair por motivos financeiros e familiares.

- Campanha eleitoral constante.

- Assembleias Gerais com 2\3 horas de monólogo.

- Ausência nas reuniões da Liga por covardia.

- Provocar desacatos em pavilhões por não saber perder.

- Reestruturação-financeira que nunca foi dele, quando a solução até estariam nos seus "fundos".

- Cláusulas de rescisão ridículas a jogadores.

- Afirmar em entrevista que o clube não era conhecido internacionalmente antes de si, mas recentemente, já em plena campanha eleitoral, enaltecer o número de títulos da história do Sporting nas mais diversas modalidades.

- "Desistir" da Taça da Liga da época seguinte, somente devido a uma birra que lhe deu naquele momento.

- Apresentar um lucro supostamente record, com o dinheiro que o Sporting teria que devolver à doyen, e na mesma Assembleia-Geral, aumentar o ordenado para o dobro.

- Perder jogadores para os rivais como Mitroglou, Danilo, Cervi, José Sá, Marega, Suk; e levar semanas para contratar jogadores como Teo e Ruiz; devendo-se à falta de confiança que os empresários naturalmente sentem por quem os difama na praça pública.

- Ser hoje o maior inimigo do Benfica, mas ter permitido que o Sporting aceitasse jogar contra o Benfica na Terça-Feira seguinte, depois da queda da lã de vidro, condicionando a estratégia surpresa que Leonardo Jardim tinha preparado. Perdemos.

- Utilizar a SportingTV para humilhar Manuel Fernandes.

- Conquistar uma Taça de Portugal, e dar pontapés em garrafas de água feito doido, sendo o centro das atenções, não demonstrando qualquer sentido institucional enquanto líder máximo do Sporting Clube de Portugal.

- Construir um pavilhão com dinheiro de sportinguistas que contribuíram para a Missão Pavilhão, mas marcando a inauguração para o mês das eleições.

 

Enfim, acho que já chega...

Agora, não será tempo de começarmos também a ser mais exigentes, e "apertarmos" com ele(s)?

É esta a contrução do futuro?

 

 

 

 

 

 

 

 

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A derrota do FC Porto no Dragão perante um Tondela que está na última posição na Liga, é mais um claro sinal de que a actual politica desportiva dos dragões iniciada em 2014\2015, foi feita em cima do joelho.

Com o receio do Benfica iniciar um novo ciclo hegemónico no futebol português, desbarataram milhões e milhões em muitos jogadores estrangeiros. Tanto foi, que a única referencia do balneário do FC Porto foi relegado para o banco, para contratarem um Casillas longe dos seus tempos áreos de guarda-redes.

Uma politica desportiva deste género, a correr esse risco, teria que ter sido com um treinador experiente e de provas dadas. Lopetegui nunca deu essas garantias, e Peseiro já veio tarde - e só piorou a situação.

Foi assim com o FC Porto, como foi com o Sporting de Luís Duque e Carlos Freitas em 2011-2012. Também nesse periodo, o Sporting gastou muito dinheiro para reconstruir uma equipa, mas não souberam gerir a questão do treinador, e quando chegou Jesualdo Ferreira, já era tarde para salvar a época.

 

 

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