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O meu desejo pessoal concretizou-se - como já tinha revelado aqui no blog. França e Portugal disputaram a final do Euro 2016!

 

De um lado, a selecção de futebol de uma das maiores potencias económicas e financeiras a nível mundial, jogava a final em casa.

Do outro, a selecção dos pobres do sul da Europa. Aquele país em que desde há muitas décadas muitos foram para a França lutar por uma vida melhor.

 

Não foi uma vitória do brilhantismo ao nível do futebol praticado. Para mim, foi sobretudo uma vitória de um grande simbolismo. Imagino o que não sentirá um emigrante português residente em França e não só... Nós também conseguimos! Nós também somos capazes!

 

E o herói improvável foi Éder. Um jogador com notórias limitações, que se conseguiu superar, sendo fundamental para a conquista deste europeu. Á imagem de tantos que provavelmente são vistos como "menores" pelos franceses, mas não deixando de ter o seu valor, e a capacidade de se superarem.

Num jogo em que foi possível contrariar a lesão de Cristiano Ronaldo, com um colectivo que tudo fez para lhe dar a Taça para ele próprio erguer.

 

Esta Selecção não ficará na história pelo futebol praticado, mas ficará na história pelos episódios e pelas circunstancias. Ficará na história pela fé. Uma fé demonstrada pelo próprio Fernando Santos, que afirmou ainda na fase de grupos, que só voltaria a Portugal dia 11 de Julho sendo recebido em festa. E afinal, a vida de um emigrante também se faz de fé.

 

Poder-se-á dizer que tivemos sorte. Sim, também a tivemos. Mas será que não a merecíamos? 

 

E ainda há quem duvide de Deus!

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10 comentários

De comentador desportivo a 11.07.2016 às 20:08

Gostei do post.

" Não foi uma vitória do brilhantismo ao nível do futebol praticado. Para mim, foi sobretudo uma vitória de um grande simbolismo. Imagino o que não sentirá um emigrante português residente em França e não só... Nós também conseguimos! Nós também somos capazes!"

Nós também somos gente, iguais a vocês.

" E o herói improvável foi Éder. Um jogador com notórias limitações, que se conseguiu superar, sendo fundamental para a conquista deste europeu. Á imagem de tantos que provavelmente são vistos como "menores" pelos franceses, mas não deixando de ter o seu valor, e a capacidade de se superarem."

Grande lição, para os seres humanos aprenderem a respeitarem o seu semelhante.
Ninguém é menor, todos somos moldados, formatados, modelados, pelo meio onde estamos, isto é, somos um produto desse meio e não só.
Infelizmente a engenheira social, poder económico, tem vindo a transformar o ser humano, numa espécie de máquina de produção humanóide, sem alma, com poucos sentimentos, com poucos valores.
A natureza, também não tem escapado, tem sido ofendida, maltratada, tem sido substituída por betão.

E ainda há quem duvide de Deus!

E como pode um ser humano compreender Deus?



De Fake_Neves a 11.07.2016 às 20:57

"E como pode um ser humano compreender Deus?"

Eu escrevi essa frase, porque por vezes acontecem coisas tão perfeitas, e por vezes tão irónicas, que dá a sensação que não ocorrem por mero acaso.

Repare que o Scolari afirmou que "Deus escreve direito por linhas tortas" http://www.ojogo.pt/internacional/euro-2016/noticias/interior/scolari-diz-que-deus-escreve-direito-por-linhas-tortas-5277226.HTML

Repare que uma das melhores selecções da história do futebol português, perdeu uma final em casa contra uma Grécia; e passados 12 anos ganhamos um europeu em circunstancias tão incríveis, como referi no artigo!

E embora este seja um blog de Sporting e futebol, vou abrir uma excepção para si, e passar-lhe este link que talvez o ajude nessa sua questão, ou que o possa abrir interesse nas coisas de Deus. https://www.youtube.com/watch?v=gWceN2fRdvY

De comentador desportivo a 13.07.2016 às 13:31

Estive a ver o vídeo que me aconselhou, desde já agradeço.

Basicamente disse o mesmo que eu disse, não é possível compreender Deus, as coisas de Deus.

Tenta trazer algum entendimento de Deus, através das passagens da bíblia.

Fica a pergunta.

De Fake_Neves a 13.07.2016 às 13:59

Ainda lhe deixo outro artigo que gostei muito, e que vai um pouco de encontro a essa questão de como podemos entender Deus: http://www.suaescolha.com/existencia/nada/

De comentador desportivo a 13.07.2016 às 20:59

Contínuo a achar que há muito desconhecimento.
E esse desconhecimento é silenciado através da imposição de dogmas de fé.

Segundo a generalidade das religiões Deus é omnipotente, omnipresente, tudo conhece, infinitamente bom, e infinitamente misericordioso. Como encaixar na bondade infinita o sofrimento, o tormento, a tortura o mal.
Duma perspectiva católica, parece não haver uma resposta válida, coerente para estes dramas.
Assim de repente seria a reencarnação, e a existência de vidas passadas, a resposta a esta questão.
Contudo se houver uma análise mais cuidada, verifica-se que o mal é induzido na humanidade por uma força opositora.
Não se entende o porquê dos seres humanos terem sido expostos a essa força.

há muitas perguntas, muitas pontas soltas, incongruências, incoerências.
Não há respostas válidas nas religiões, nem na generalidade da população.

De Fake_Neves a 13.07.2016 às 22:15

Foi-nos deixado um livro chamado Bíblia. Esse livro não nos pede para seguir uma religião, mas somente crer no filho de Deus, que é o Senhor Jesus. Lá estão todas as respostas para essas suas dúvidas. Se ler a Bíblia, ou se a estudar com alguém, vai perceber que é todo um volume completo, e que aquilo não pode ter sido inventado.

Falando em "mal", pesquise, por exemplo, sobre a essência dos Impérios Politeístas, e vai perceber que é algo externo a Deus. Apesar da Bíblia ser fundamental, é também importante ter algumas noções de história, para percebermos que tudo se conjuga.

Olhe, últimamente tenho aprendido muito com esse senhor do vídeo que lhe mostrei. Ele é o autor deste site, e responde às perguntas dos seus leitores, tendo vídeos de respostas e de pregações do evangelho no youtube.

Aproveite, se quiser: http://www.respondi.com.br/

https://www.youtube.com/channel/UCU6P1J2OW61Ist2FOj72Xzg

https://www.youtube.com/channel/UCh8VukUO5b-nO5mPPLhV12w

De comentador desportivo a 13.07.2016 às 22:46

" Foi-nos deixado um livro chamado Bíblia

Lá estão todas as respostas para essas suas dúvidas."

Existem muitos erros de tradução, incongruências e incoerências, e eventualmente até alterações.
Os evangelhos foram escritos por volta do ano 70 e do ano 100.
Os evangelistas Marcos e Lucas, não conheceram Jesus.
A bíblia foi "compilada" pelo imperador Constantino que viu no cristianismo uma possibilidade de agregar o império, e penso que foi santificado pela religião católica.
Muitos dos movimentos iniciais ligados a Jesus foram considerados heréticos pelo poder dominante, alguns evangelhos foram considerados apócrifos, pensa-se que os evangelhos que contêm realmente a mensagem de Jesus, foram suprimidos.
Há uma clara supressão nos evangelhos da vida de Jesus entre os 12 e os 30 anos.

Há diferenças radicais entre o antigo e o novo testamento.

Se nós analisarmos a bíblia de uma forma não emocional e não dogmática, as contradições são evidentes.

Os impérios politeístas basicamente foram considerados pela religião católica, como culto a entidades, a outros deuses, demónios.

Mas isso não explica o que a religião católica considera um mistério.

Existem muitas perguntas sem resposta.

De Fake_Neves a 13.07.2016 às 23:03

Alguém tem os originais da Bíblia? Portanto, esse argumento cai por terra...

Quanto a Constantino, pergunto eu: como é que um Império que adorava Deuses, e perseguiu e cruxificou milhares e milhares de cristãos, sentiu a necessidade de juntar os seus cultos ao do Cristianismo? Que força era essa que estava por trás da adesão de milhares ou milhões de pessoas por todo o Império ao Cristianismo?

Constantino nasceu quase 300 anos depois da vinda de Jesus.

E sinceramente, não vejo quais as contradições entre o Novo e o Velho testamento...

De comentador desportivo a 14.07.2016 às 10:46

Amigo

Este tema poderá despultar alguma animosidade, e não é isso que pretendo, antes pelo contrário.

Apenas pretendo dialogar, trocar informação, ideias, sem dogmas, de forma coerente.

Se assim entender poderemos continuar o diálogo em público ou em particular.

De Fake_Neves a 14.07.2016 às 13:58

Não vejo razões para que possa surgir essa animosidade. Muito pelo contrário.

Não me interprete mal...

Se tiver interesse, ou se sentir dentro de si esse interesse (penso que o primeiro passo é esse), busque informações. Esse senhor brasileiro é muito bom a dar respostas sobre a Bíblia. E é muito melhor do que eu...

Fiquemo-nos então por aqui.

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