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Três anos de Bruno de Carvalho, e três anos de frases lampiónicas que só "abasteceram" o "Ferrari" do Benfica para atingirem o seu tricampeonato 39 anos depois.

 

Recordemos algumas:

cereja-no-bolo-226x300.jpg- Os adversários têm que começar a dar mais luta.

- Os rivais tremem todos os dias.

- Olhem bem para nós que não vamos sair do 1.º lugar.

- Mr. Burns, se é guerra que quer é guerra que terá.

- No Benfica não mudou nada... mas o cérebro não está lá.

- Podia deixar o Rui Vitória deste tamanhinho, mas não o vou fazer.

- Não o qualifico como treinador.

 

Na época passada, Marco Silva recusou-se a alinhar nas patéticas estratégias de Bruno de Carvalho, e este foi achincalhado em público, e tudo fizeram para encontrar um qualquer pretexto para o despedirem. Foi caluniado por José Eduardo, mas como não resultou, foi necessário continuar a tentar queimar a sua imagem perante os adeptos.

 

O inenarrável Eduardo Barroso, chegou a afirmar que a Taça de Portugal não salvaria coisa nenhuma.

 

Mas esta temporada, num ano que o Sporting andou a fazer um frete na Liga Europa em que perdeu com o Skenderbeu por 3-0 dando primeira vitória de uma equipa albanesa nas competições europeias; e que na Taça da Liga perdemos e fomos eliminados por um Portimonense da II Liga; o facto do Sporting ter feito uma boa pontuação no campeonato, é só por si motivo para festejar.

 

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Ontem à noite, até a página do presidente desapareceu. O mesmo presidente que na derrota contra o Benfica em Alvalade, amuou e deixou treinador e jogadores a dar a cara perante os adeptos, enquanto que este "fugiu" imediatamente para o balneário.

É nas horas de adversidade que os lideres se revelam. E mais uma vez, Bruno de Carvalho demonstra que não tem perfil para ser o líder do Sporting!

 

E depois de tudo o que se disse e sucedeu, ter a "lata" de se aproveitar da ingenuidade dos miúdos, e da falta de juízo de alguns graúdos; e apelar a que estes fossem receber a equipa como se de um título de tratasse; é de facto "a cereja em cima do bolo", parafraseando Jorge Jesus.

A irresponsabilidade de apelar a uma imagem de clube "pequeno", e acima de tudo, a irresponsabilidade de expor os adeptos a confrontos físicos com adeptos do Benfica - que naturalmente, estavam por todo o lado.

 

O Sporting não tem futuro com esta mentalidade rasca e que de exigência e dignidade nada têm!

 

#Faltam10Meses

 

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Antes de ir ao cerne do artigo, nunca fui adepto de presidentes. Só para que fique claro.

Nos dias de hoje, o facto de eu ser um critico de Bruno de Carvalho, faz com que para muitos, eu seja um "croquete", um "lambuças", um "sportinguense", entre outros "mimos" do género.

Normalmente o presidente até era o último em quem eu pensava. Talvez por ainda ser muito novo, estava mais preocupado em assistir aos jogos e às peripécias que envolviam os artistas da bola - como os jogadores e os treinadores - pois esses sim, são os homens do futebol.

 

A ideia que eu tenho daquilo que deve ser o papel de um presidente, é totalmente oposta ao que tem sido este actual presidente.

O presidente deve ser o máximo representante de um clube. Deve falar nos momentos certos e nos locais apropriados. Tem que estar na tribuna a representar institucionalmente o clube que preside. Deve manter-se afastado do balneário e dar o devido espaço aos técnicos. Deve respeitar os adeptos e a história do clube antes de tudo. Deve ser um foco de união, e não de divisão.

 

Ora, o antigo presidente José Roquette, soube muito bem desempenhar esse papel. Independentemente de ao nível da gestão e do projecto estarmos ou não de acordo, enquanto foi presidente, acho que nunca nos envergonhou, e soube nos representar.  

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E porque falo em José Roquette? Porque Bruno de Carvalho, naquela sua ânsia de criar um regime brunista que o tente perpetuar no poder, sentiu a necessidade de passar a ideia que entre 1995 e 2013 todos os dirigentes do Sporting foram uma "famiglia", e o nome que inventou para os denominar foi o termo "croquetes", numa alusão ao nome do antigo presidente.

Presidente que efectivamente teve um projecto para o Sporting, mas que só esteve no clube durante 5 anos.

 

O seu projecto passou pela modernização do clube, com a criação da SAD, e no investimento num novo estádio e de uma Academia. Num tempo em que o Sporting já não era campeão há 13 anos e não tinha grandes perspectivas de futuro. Foi o único que apresentou uma solução.

 

Acabou por ser um modelo a seguir também pelo Benfica e pelo FC Porto - porque provavelmente, era mesmo inevitável.

De resto, que papel teve ele na gestão do clube e da SAD nos restantes 13 anos que são denominados por "roquetismo"? Nenhum, como é evidente. Quanto muito tinha a sua posição como qualquer sócio.

 

Mas confesso que cheguei a acreditar que poderia haver alguma coisa escondida por trás da gestão desse período, face a tanta propaganda e contra-informação por parte das agências de comunicação ao serviço de Bruno de Carvalho.

Só que não é possível enganar para sempre.

 

E o que fez com que eu começasse a abrir os olhos para a demagogia de Bruno de Carvalho, foi um vídeo que encontrei no youtube relativa à festa do título de 1999-2000.

No pós-jogo, todos nós ficamos felizes e emocionados. Nós, os adeptos; os jogadores, o treinador, e inclusive o presidente. Campeões após 18 anos de espera!

 

Vi no presidente José Roquette um sportinguista tão feliz como nós. Assim que o jogo terminou, teve na tribuna um discurso muito emotivo perante o repórter da SIC. Passados alguns minutos, desceu ao relvado e foi aplaudir os adeptos que foram apoiar a equipa. O seu nome era entoado pelos sportinguistas. Era um factor de união entre os adeptos.

 

 

Foi a partir daqui que comecei a reflectir sobre a propaganda actual. Comecei a reflectir se faz sentido dividir o Sporting num "antes" e num "depois" de Bruno de Carvalho, como se todos nós enquanto clube, não deveríamos estar tanto nos bons como nos maus momentos. Comecei a reflectir se num clube como o Sporting deve existir sportinguistas de "primeira" e de "segunda".

E como as auditorias não concluiram nada que não se soubesse já (incluindo as falácias sobre as derrapagens), fiquei ainda mais convicto que toda aquela propaganda só serviu para nos enganar num periodo em que estavamos frustrados com os resultados do futebol em 2012-2013.

 

Portanto, estarmos a apelidar uma grande parte da história do Sporting como "roquettismo", ou adeptos de "croquetes", não é justo. Não é justo para as pessoas visadas, e fundamentalmente, não é justo fazermos isto à nossa própria história. Pessoalmente não consigo olhar para o nosso clube com um "antes" e um "depois" de Bruno de Carvalho. Nem quero acreditar que os dirigentes que estiveram no Sporting não deram o que sabiam e podiam.

E nós, sócios e adeptos, estivemos com eles. Se eles lá estiveram, foi porque tiveram o nosso apoio e os nossos votos. E como eu só consigo olhar para o Sporting como um "todo", os insucessos, por exemplo, de Bettencourt e Godinho Lopes, foram também os nossos insucessos, na medida em que eles foram elegidos por nós, e por não ter havido ninguém que pudesse ter feito melhor - porque esse melhor a existir, não estava lá.

 

Faz hoje 16 anos (14-05-2000) que em Vidal Pinheiro conquistamos o título após 18 anos de jejum. O tempo passa depressa, mas não apaga a história.

 

E não querendo fazer de José Roquette mais que os outros, até acho que o facto do Sporting ter tido um José Roquette como fundador do clube, e passados 89 anos, termos tido o seu neto José Roquette a ser o único a chegar-se à frente para pôr termo ao Gonçalvismo\Cintrismo e reformar o clube para o século XXI, e ainda ter ganho um título 18 anos depois; deveria e podia ser enaltecido. Não haverá certamente mais nenhum clube no mundo que possa gabar-se disto.

 

Amanhã ainda temos a possibilidade de voltar a ganhar o título após muitos anos. Agarremos-nos a essa possibilidade com a maior força possível.

E se possível, que a possível conquista do titulo possa vir a ser um factor de união entre os adeptos, sócios, e fundamentalmente, da nossa centenária história - que tão maltratada tem sido, inclusive, por nós sócios e adeptos.

 

 

Nota: Neste artigo aprofundo mais detalhadamente o período de 1995 a 2013, onde tento demonstrar que nem tudo foi assim tão mau como parece.

Aqui está o vídeo completo, com a transmissão do jogo e as posteriores reportagens.

 

 

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O resto são resquicios de um brunismo cada vez mais conspurcado ao qual não me revejo, e que de certa forma tento combater. Lamento pelo grande Sporting e pelo futebol a azia que um miúdo de 18 anos conseguiu proporcionar a toda uma cambada de imberbes, que um esgoto a céu aberto como o facebook deu voz!

 

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Bem sei que antes de Bruno de Carvalho o Sporting estava talvez um clube demasiado "manso" para quem tanto perdia.

Hoje é precisamente o contrário. Gritamos, esperneamos, insultamos, insinuamos, etc. Tudo isto sem olhar a meios.

Muitos acreditam que assim conseguiremos títulos e o respeito do futebol em geral. Muitos de nós acreditam mesmo nesta tese.

 

Afirmam que "o Sporting coitadinho acabou". Quando nos "picam" por causa dos actuais dirigentes do Sporting, ficam ainda mais convencidos de que este é que é o caminho para esta centenária instituição. Afirmam que "quanto mais falarem mal de Bruno de Carvalho, será sinal que este está a incomodar". E acreditam mesmo nisso.

 

E quando Bruno de Carvalho escreve uma daquelas inenarráveis prosas em que mistura termos como "trampa" e personagens fictícias como o "Mr.Burns", ficam estupidamente orgulhosos por assistirem a mais uma infantil picardia. Afinal, o homem vai a todas! O grande e bravo "presidente sem medo".

 

Afirmam até, que desde João Rocha que não havia ninguém que defendesse tanto o Sporting, chegando até a compara-lo com o antigo e já falecido presidente. Confundido barulho e má-educação com o defender de verdade os interesses do Sporting.

 

Mas estaremos de facto a construir um caminho de respeito e credibilidade aos olhos do desporto em geral?

 

Este fim-de-semana é decisivo para as contas do titulo. Se o Marítimo conseguir tirar pontos ao Benfica, seremos campeões. Caso contrário, o sonho morre ali.

 

Independentemente do que vier a acontecer, para chegarmos aqui, era escusado muitos dos comportamentos a que assistimos esta época. Comportamentos que tiram brilho a um excelente campeonato protagonizado pelos nossos jogadores. Eles próprios, pela sua qualidade, não mereciam tanto pão e circo à sua volta. É a qualidade deles que deveria vir sempre ao de cima. Assim como muitos de nós adeptos também não merecíamos.

 

E o que temos visto? Por exemplo:

- Um presidente que se dá ao ridículo de ser expulso do banco mais do que uma vez.

- Ter um Octávio Machado que se pôs aos pulos a provocar a bancada do Arouca, quando marcamos o golo da vitória; enquanto que o presidente gesticulava para o árbitro dizendo "mostra agora o vermelho!".

- Ter um presidente que afirmou que o Sporting não sairia mais do 1º lugar.

18886901_6EqMy.jpg- Ter um presidente que afirmou que não deu um pontapé no rabo do árbitro por causa da cara dele.

- Ter um comentador na SportingTV que insulta toda a gente aos gritos, fazendo do nosso canal uma tasca.

- Ter um treinador que uniu os benfiquistas, quando afirmou que Rui Vitória não era treinador nem seu colega.

- Ter um presidente que se escondeu no balneário quando perdemos com o Benfica em Alvalade, deixando jogadores e treinador a dar a cara perante os adeptos.

 

Enfim, já foram tantas e tantas... E tem sido recorrente ao longo da época.

 

Aquilo que os rivais pensam do actual Sporting, é o mesmo que nós sempre pensamos dos lampiões. Será que ainda não se deram conta?

 

O Sporting não precisava de tanta brejeirice e arrogância para estar a lutar pelo título. Só a mente de alguém muito pequenino é que pode achar isso.

 

O meu receio não é vencer o título, naturalmente. O meu receio é que isto faça escola no Sporting.

 

Nunca olhei para o Sporting como um clube de elites, no ponto de vista da classe social. Mas sempre olhei para o Sporting como a elite da ética e da cordialidade. Nisso éramos os melhores.

E talvez tenha sido essa forma de estar que durante décadas fez com que o Sporting nunca tenha perdido a sua dimensão, apesar dos poucos títulos conquistados.

 

Independentemente do que vier a acontecer, continuarei a achar que este não é o caminho. Tanto ao nível da ética, como ao nível do próprio futebol. Cada vez mais, ninguém nos leva a sério. Inclusive muitos sportinguistas.

Estamos cada vez mais isolados. Temos cada vez mais inimigos (externos e internos). Continuamos a empurrar os problemas para os tribunais. Enfim, tem sido tanta coisa má...

 

O futebol é um jogo em que uma bola no poste ou um auto-golo podem de um momento para o outro mudar opiniões. Eu continuarei na minha, independentemente do que acontecer nas próximas duas jornadas. O Sporting precisará de uma mudança e de um outro tipo de liderança para continuar a crescer enquanto equipa e enquanto clube.

Espero que os sportinguistas tenham essa noção.

 

 

PS: E estou convencido que seremos campeões. Para além da mala (que estou a favor e não vejo qualquer problema), o tempo estará muito desagradável para jogar futebol, o que poderá dificultar o futebol de uma equipa que desde há umas semanas que vem ganhando sempre à rasquinha por 1-0. A partir daí, se o Sporting tiver que ganhar na Pedreira contra o Braga, ganhará certamente.

 

 

 

 

 

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Quando decidi criar um blog para desabafar o que me vai na alma, fiquei na dúvida que nome lhe deveria dar. Lembrei-me assim de uns vídeos que encontrei na net uns dias antes, e que me fizeram recuar no tempo até aquela noite de 5 de Maio de 2005. Era a grande oportunidade de voltar a ganhar um título europeu, e para mais com final marcada em Alvalade.

O resto está nos vídeos. Se tiver uns 45 minutos disponíveis, recomendo a visualização destes vídeos. Vai ficar com um grande sentimento de nostalgia.

 

 

 Sporting 2 AZ Alkmaar 1

 

Resumo do AZ Alkmaar 3 Sporting 2

 

Golo de Miguel Garcia e festa e entrevistas

 

Golo narrado por Jorge Perestrelo horas antes da sua morte

 

 

 

 

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O sucesso deste campeonato vem sendo construido desde a época de 2013-2014 com Leonardo Jardim.

Depois de uma politica-desportiva completamente fracassada que culminou com um inédito e surpreendente 7º lugar, iniciou-se um novo ciclo.

Como os prometidos investidores afinal nunca existiram, foi preciso reconstruir uma equipa com o pouco dinheiro disponivel face à reestruturação-financeira já iniciada.

E é ai que a formação, no meu entender, foi a base do "renascimento" do Sporting.

 

Por tradição, o Sporting sempre teve nas suas equipas jogadores da formação. No último ano em que fomos campeões tinhamos alguns, como o Hugo Viana, o Quaresma, ou o Beto.

No tempo do Paulo Bento a aposta na formação foi forte, e já se sentia o trabalho feito na Academia desde 2002 (ano da sua inauguração). Rui Patrício, Carriço, Carlos Martins, Miguel Veloso, João Moutinho, Nani, Djaló, Pereirinha, Custódio, ou Miguel Garcia, foram alguns dos jogadores lançados nesse tempo, e que ajudaram o Sporting a ser minimamente competitivo, num periodo de contenção-financeira e até de venda de património.

 

Mas se compararmos os actuais jogadores da formação com os do tempo do Paulo Bento, a nivel de qualidade\quantidade os actuais jogadores dão "10-0"!

E isto é resultado do facto de que esses jogadores quando entraram no Sporting, já há alguns anos que a Academia estava em pleno desenvolvimento nas mais variadas vertentes de trabalho.

 

Vejamos:

Em 2013-2014 tinhamos Rui Patrício, Cédric, Dier, André Martins, William Carvalho, Adrien Silva, Wilson Eduardo, Carlos Mané, ou Esgaio.

O onze base era composto por Rui Patrício, Cédric, Maurício, Rojo, Jefferson, William Carvalho, Adrien, André Martins, Capel, Carrillo, e Montero. Aqui temos 5 jogadores da formação, sendo que o meio-campo era todo composto por jogadores made in Alcochete.

E de relembrar que William Carvalho foi quase um achado, e foi determinante no equilibrio de uma equipa que estava a dar os seus primeiros passos.

Numa época sem o desgaste das competições europeias, e saindo fora das Taças precocemente, deu para gerir bem a jovem e inexperiente equipa para um 2º lugar e consequente acesso à Liga dos Campeões. Mérito também para Leonardo Jardim.

 

Em 2014-2015 já não tivemos Eric Dier, mas lançou-se Tobias Figueiredo e João Mário. Os restantes jogadores mantiveram-se, e continuaram o seu processo de evolução. O onze base foi práticamente o mesmo, com a diferença de termos Sarr ou Paulo Oliveira no lugar de Rojo, e Nani no lugar de Capel.

Nessa época os desafios foram maiores. Pois num ano em que foi lançado o desafio de lutar pelo título, era necessário gerir isso com a Liga dos Campeões. Pois a jovem equipa não tinha experiencia de Liga dos Campeões, nem ritmo de jogarem a meio da semana.

Aqui Marco Silva também esteve muito bem. Apesar do 3º lugar, soube dar continuidade à consolidação da equipa, tendo em conta os mais exigentes desafios comparativamente à época anterior.

Conseguimos 76 pontos no campeonato e vencemos a Taça de Portugal.

 

Esta época, em 2015-2016, não temos Cédric, mas lançou-se Gelson, Rúben Semedo e Matheus. Os restantes jogadores mantiveram-se, e já não se pode olhar para eles como "aqueles miúdos". São jogadores "feitos".

Esta época foram utilizados 11 jogadores da formação. Cerca de 1\3 do plantel.

Quanto nos teria custado um meio-campo com William, Adrien e João Mário? Quanto nos custaria um guarda-redes como Rui Patrício?

 

E por falar em lucros, jogadores como Bruma, Tiago Llori, Eric Dier, João Moutinho (Porto-Mónaco) não foram também a base dos lucros financeiros que Bruno de Carvalho obteu para o Sporting?

 

Bruno de Carvalho tem a noção que apesar de uma época desportiva muito má em 2012-2013, noutras vertentes, houve um muito bom trabalho que está na base do paulatino crescimento da equipa principal do Sporting. Tem a noção que nas suas mais de 50 contratações acertou-se em muito pouco nas duas primeiras épocas. Hoje já há jogadores que "choram" públicamente - Ryan Gauld e Bruno Paulista, por exemplo.

Finalmente, as prometidas contratações cirúrgicas na campanha eleitoral, surgiram esta temporada.

 

Tendo ele todas estas noções, sentiu a necessidade de colocar na página de facebook do Sporting, os jogadores que foram por si contratatos, e incluiu alguns dos jogadores da formação como "seus", como se todos esses jogadores não estivessem no Sporting há cerca de 10 anos!

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Um post que demonstrou bem a "aflição" que ele sente pela sua reeleição. Uma campanha eleitoral que foi promovida (se é que ele nunca esteve...) após a derrota contra o Benfica e a consequente perda da liderança do campeonato.

 

A Bruno de Carvalho não se pode tirar o mérito de ter contratado 3 bons treinadores. Foram também eles que estiveram na base do grande campeonato desta temporada. Mas dou maior destaque aos jogadores, pois são eles que marcam golos.

 

Básicamente, cada um de nós tem que ter o seu mérito e ser tratado com o devido respeito.

 

E este artigo que me dei ao trabalho de elaborar, repito, tem como objectivo demonstrar que apesar da ridicula temporada em 2012-2013, noutras vertentes, houve bom trabalho, e que ajudou neste paulatino crescimento do Sporting - que está hoje muito próximo do título.

 

Há pormenores que fazem toda a diferença na hora da vitória e da derrota, e que podem dar ou tirar significado ao momento.

 

 

 

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